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Ruínas antigas

Os Romanos

A carta foi destinada aos moradores da cidade de Roma, assim como aqueles que estavam lá, a cidade tinha moradores nativos e de outras nacionalidades, como israelitas mais especificamente judeus, não podemos afirmar se estes eram moradores ou visitantes.

Provavelmente havia gregos. Os gregos são os ancestrais políticos, filosóficos e religiosos dos romanos. É certo a existência de outras etnias dentro da Comunidade Messiânica na cidade de Roma. Muito provavelmente essas outras etnias ou nacionalidades, eram escravos

Roma era a maior e mais populosa cidade ainda no século I A.C, situada no que hoje é o país da Itália, ela vem de um contexto das Cidades estados, uma cidade que era um estado independente, tendo seu próprio poder político e militar. Toda parte em vermelho deste mapa, refere-se ao território dominado pelo império romano no século I.

Roma era cidade banhada pelo rio Tibre, além disso, podemos notar que a arquitetura era idêntica a arquitetura grega!

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A cultura romana descende da grega, as políticas, bem como, a filosofia e os deuses, são basicamente os mesmos, daí o termo greco-romana. Eles acreditavam em deuses que eram imagem e semelhança do homem, no sentido que; os deuses compartilhavam as mesmas características humanas, como os sentimentos e desejos, a diferença do homem para os deuses estava no seu poder. 

A ideia de pureza ou santidade não se aplicavam aos deuses, portanto para obter seu favor, não necessariamente era preciso uma vida santa, mas sim, realizar sacrifícios e os caprichos de tais deuses. Vale ressaltar que devido ao status de maior e mais poderosa cidade do mundo, esse poder era centralizado na figura dos príncipes e do senado, posteriormente no imperador. Os romanos, como toda sociedade dominante, achavam que sua sociedade era superior, e cada membro verdadeiro da sociedade romana era de alguma forma mais nobre que qualquer outra etnia ou nacionalidade

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Quando se trata da política em Roma, ela era regida pelo senado, senado esse que era composto por homens com alto poder aquisitivo, influencia e família nobre, famílias essas que, segundo eles, eram descendentes dos deuses. Mesmo os mais ricos dentre eles, que não possuíam um nome “nobre”, ou seja, descendência de uma “divindade”, e uma família de longo histórico de feitos e conquistas, não tinham tanta estima dos seus pares, é bom salientar que, o prestígio não só vinha do poder monetário, mas sim, também do legado familiar, podemos citar o exemplo de Crassos, inspiração para o termo erro crasso, ele não vinha de uma linhagem de nobre, ou descendia de um dos ‘deuses’, mas, alcançou prestígio e altos lugres dentro do senado, porém, esteve abaixo de Cesar pelo fator familiar.  

O Panteão dos deuses cultuado pelos romanos só crescia, já que Roma era uma sociedade conquistadora, portanto, também escravocrata. Quanto aos escravos, devemos ter em conta que os romanos não faziam distinção por etnia, nacionalidade, raça ou cor, todo povo conquistado em ação militar, os sobreviventes, eram vendidos como escravos, sejam eles; brancos, pardos, pretos, loiros, morenos, ruivos. Para facilitar a submissão dos sobreviventes, os romanos adotavam seus deuses e alguns modos culturais, isso é, aquelas “divindades” eram adotadas abaixo das romanas, isso fez o panteão crescer, assim como o império, além disso, dentro da sociedade romana, os indivíduos devedores, mal pagadores, passavam a “trabalhar” como escravo até saldar suas dívidas.

Dentro da comunidade, certamente havia escravos, e, portanto, pessoas de variadas classes sociais.

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